Mosteiro de Santa Maria da Vitória - Batalha - Portugal
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Inscrito em 1983 na lista do Património Mundial da UNESCO, o Mosteiro da Batalha, também conhecido por Mosteiro de Santa Maria da Vitória, é o símbolo mais marcante da Dinastia de Avis. Construído por iniciativa de D. João I, na sequência de um voto à Virgem, caso vencesse a Batalha de Aljubarrota (1385), as obras iniciaram-se logo no ano seguinte, sob direcção do arquitecto português Afonso Domingues.
Em 1402 o projecto sofreu uma mudança radical, ao ver a direcção das obras assumida por Mestre Huguet, que dotou o Mosteiro da Batalha de uma matriz gótica flamejante.
As capelas Imperfeitas foram mandadas construir por Dom Duarte que aí pretendia fazer um Panteão, mas não chegaram a ser concluídas.
No reinado de D. Manuel I fecharam-se as janelas das galerias do claustro e retomaram-se as obras das Capelas Imperfeitas, estruturas de rara beleza, com milhares de esculturas incrustadas e que constituem um dos exemplos mais marcantes, da arte manuelina, uma vez que o projecto que se prolongou até à década de 30 do século XVI.
O Mosteiro da Batalha foi alvo de obras de restauro a partir de 1840. Durante mais de cinquenta anos o Mosteiro foi sistematicamente restaurado segundo critérios de retorno forçado à traça medieval, o que não permite actualmente melhor conhecimento deste monumento durante a Idade Moderna.
Na Capela do Fundador encontram-se os túmulos de D. João I, D. Filipa de Lencastre e de seus filhos denominados por Camões "ínclita geração". Também no mosteiro da batalha encontramos os túmulos de D. Duarte e de D. Leonor. www.malhatlantica.pt/visitasdeestudo/mosteiro_batalha.htm